sexta-feira, 29 de maio de 2015

10 Dicas de ouro para auxiliar na Alfabetização das crianças.


A Alfabetização das crianças começa bem cedo, engana-se quem acredita que ela só acontece aos 6/7/8 anos. A curiosidade pelas letras e números é naturalmente percebida pela criança, pois ela está inserida num "Mundo Letrado". Cotidianamente as crianças tem contato com letras e números, assim a família tem um importante papel para tornar o ambiente ainda mais alfabetizador com atos de leitura e escrita envolvendo das crianças.

Crianças que tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se tiver incentivo e envolvimento dos pais, é beneficiada de várias maneiras: ela vai pronunciar melhor as palavras, vai aprender mais fácil  e se comunicar melhor de forma geral. 

Então vamos as dicas importantes:
1 -  Leia histórias e peça para a criança contar do jeito dela;
2- Dê exemplo, seja um modelo de leitor para seu (sua) filho (a);
3- Escreva e troque cartas e bilhetes com seu (sua) filho (a);
4- Inclua livrarias e bibliotecas nos passeios em família;
5- Manuseie com a criança materiais diversos: calendários, lista telefônica, jornais, revistas, receitas, rótulos, bula de remédios, convites, etc;
6- Escreva a lista de compras do supermercado com a ajuda da criança;
7- Explore os rótulos e marcas dos produtos utilizados no dia a dia, assim a criança associa as letras aos nomes;
8- Deixe sempre acessível para criança materiais como papel, giz e lápis;
9- Ímãs de geladeira em formato de letras e números pode ser diversão garantida; 
10- Respeite o ritmo da criança, ela vai perguntar e querer descobrir o mundo, vá dando as informações a medida que elas são necessárias. Não force o ritmo de seu (sua) filho (a).

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terça-feira, 26 de maio de 2015

Como lidar com a chegada do segundo filho?

Ao tomar a decisão de ter o segundo filho muita coisa pode mudar na rotina da família. E com certeza o primogênito da casa vai perceber essas mudanças. Como a família deve proceder em relação ao primeiro filho? Algumas mudanças são imprescindíveis, como início das atividades escolares. Como agir sem deixar o sentimento de ciúme e perda tomar conta da criança?

Vamos entender o que a criança sente: até então ela era o destaque da família, consequentemente todas as atenções estavam voltadas para ela. Cada gracinha, bagunça ou palavra dita pela criança fazia a família rir e vibrar com cada conquista. Ela tem seus próprios brinquedos e um quarto só para ela. E de repente!!!! Ela pode ter que dividir tudo. Tudo mesmo. Atenção, carinho, espaço, brinquedos... Não é uma situação muito fácil, ela sente que suas atitudes que chamavam a atenção dos pais antigamente, já não atraem tanto assim. 

Então, ela tenta de outras maneiras chamar a atenção para se sentir amada. Muitos casos a criança regride. Isso mesmo, a regressão nessas ocasiões é bastante comum. Querer mamadeira, fazer xixi na cama, pedir chupeta são atitudes bem comuns em crianças que já não faziam isso a tempos, querem sim imitar o bebê da casa. Afinal, se o bebê faz tudo isso e tem grande parte das atenções, ela também vai querer! 

Muitas vezes essas atitudes são repreendidas pela família. Mas é importante ressaltar que a criança precisa sentir e viver esses sentimentos para que então possa superá-los. Essa é uma fase temporária, e deve ser encarada com atenção e tolerância dos adultos. É preocupante a criança que não demonstra nenhum tipo de sentimento em relação a essa nova etapa. Ela pode estar se sentindo tão ameaçada e reprimida que não consegue nem expor seus sentimentos. Fiquem atentos quanto às reações das crianças. 

Dicas para passar por essa fase:
- A primeira grande dica para essa fase é:  evitar grandes mudanças na época do nascimento do bebê. Isso vale para toda mudança que será necessária. Por exemplo: colocar na escola, tirar a fralda, passar do berço para a cama, trocar de quarto, etc. Tudo que deverá ser modificado na rotina da criança deve ser realizado alguns meses antes do nascimento do bebê. Essas mudanças podem gerar ainda mais insegurança e aumentar a sensação de rejeição. 

-Os pais devem se esforçar um pouco para tentar dar atenção como antes. Não é fácil, a rotina está diferente, mas no fundo o que a criança quer mesmo é se sentir amada. Um olhar, uma conversa, um pouco de brincadeira juntos reforça o sentimento de que os pais o amam e gostam dele, mesmo com a chegada do bebê. Não espere que ele tenha uma atitude agressiva ou regressão para lhe dar atenção. 

- Elogiar muito! Valorize os progressos da criança, assim você mostra a ela que realmente não precisa se comportar como bebê. Mostre a ele as vantagens de ser o mais velho: sabe andar, falar, ir ao banheiro, comer e fazer algumas coisas sozinho. Inclua ele nos cuidados com o bebê, delegue a criança algumas responsabilidades que ela consiga fazer, assim ela vai se sentir envolvida na nova rotina.

- Mostre ao mais velho que ele já foi um bebê. Explique a criança que ela já foi um bebê, mostre vídeos, fotos, conte como era o tempo em que ele era um bebê. Ele vai perceber que cresceu, assim como seu irmãozinho também vai crescer um dia. Ser bebê é bom, mas crescer faz parte da vida. 

- Paciência, paciência e paciência. É uma fase delicada para toda a família e a palavra chave é muita paciência. Seja tolerante com seu filho. Algumas atitudes dele vão desagradar e gerar ainda mais conflitos se os adultos se exaltarem a cada mal comportamento dele. A impaciência com as atitudes da criança mais velha pode agravar ainda mais o quadro de insegurança dela. O clima em casa deve ser de harmonia e amor. 

É importante a família se conscientizar que esses sentimentos tendem a diminuir. Com o tempo a criança mais velha percebe que está integrada a família, que ela faz parte dela e que não está ameaçada pelo caçula. 

Para ilustrar um pouco esse tema, assista o vídeo abaixo. 
Música: Irmãozinho
Artista: Palavra Cantada





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sábado, 23 de maio de 2015

Dica de Livro #2

Hoje o Mundo Kids está com uma dica muito legal! Aproveite:

Capa do Livro:


Sobre o livro: Uma garota pede para que toda a sorte de seres assustadores  compareça a sua festa. E lá vão Bruxa, Gato, Espantalho, Coruja, Árvore, Duende, Dragão, Pirata, Tubarão, Cobra, Unicórnio, Fantasma, Babuíno, Lobo e ... epa! Chapeuzinho Vermelho? Uma história diferente e criativa que mostra a fidelidade da amizade infantil. 

Indicações de abordagem por idades
Até 5 anos: a magia dos contos de fadas ainda estão saltando aos olhos das crianças. Nessa faixa etária vale o adulto ir lendo o livro com ar de suspense, chamando cada personagem com vozes e caras bem engraçadas e/ou assustadoras. As crianças se divertem ao fazer alguma voz ou som quando cada personagem aparece na história. Ao pedir que a criança contar a história o adulto pode explorar a sequência que os personagem vão aparecendo e as imagens que são grandes e bem expressivas.

6 e 7 anos: A criança já poderá ler o livro sozinha, uma vez que o texto é simples e a frase principal se repete. Assim esse é um livro de fácil entendimento e a criança se diverte e nem percebe o quanto está exercitando a leitura. Mas se tiver dificuldade ao ler o texto, as imagens muito ajudarão uma vez que são bem elaboradas.

A partir de 8 anos: fácil de ler esse livro pode pedir algo a mais. Nessa faixa etária a criança pode fazer a sua própria sequência de personagens e inventar  sua festa. Atribuindo seus interesses e preferências fazendo sua seleção de fantasias.

E não importa a faixa etária, ao ler esse livro desperta uma vontade enorme de se fantasiar e ir para a festa também!!!! Aproveite esse momento, se fantasie junto com seu (sua) filho (a) e façam sua própria festa em casa!!! Ler é mergulhar de cabeça no mundo da imaginação das crianças.
Eu amo contar essa história!

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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Qual o papel do Pedagogo?


Hoje, 20 de Maio é o DIA DA PEDAGOGIA! Vamos aproveitar essa data para refletirmos sobre o papel do pedagogo?

pedagogia se refere à arte, ciência e profissão de ensinar. (Amélia Hamze)

O pedagogo é o profissional que atua em diversos seguimentos da prática educativa, direta ou indiretamente está ligado a organização e processos de transmissão e assimilação ativa dos saberes. 

Ele pode atuar dentro da sala de aula como professor ou  fora dela como gestor na escola (coordenador, diretor). E também como educador social em empresas, hospitais, ONG's, associações, etc. A pedagogia hoje forma uma nova dimensão de atuação ao romper as barreiras de que a pedagogia atua somente em escolas.

Os processos de ensino aprendizagem são vivenciados não somente dentro da escola, mas é uma ação que acontece em todo e qualquer setor da sociedade.

Para finalizar esse post assista o vídeo abaixo!!! Uma reflexão muito bonita e verdadeira.

E PARABÉNS a todos os pedagogos.
Até mais!!!


quinta-feira, 14 de maio de 2015

Como ajudar as crianças na Tarefa de Casa.


O Mundo Kids aborda hoje o tema Tarefa de Casa. Você sabe para que serve as tarefas de casa? Elas são realmente necessárias? Trazem algum benefício para a criança? Vamos refletir!!!

As tarefas de casa tem o objetivo principal de estimular o hábito de estudo. Porque é importante que desde cedo a criança seja incentivada a reservar todos os dias um tempo para ler e estudar. O que não é uma tarefa muito fácil, pois se exige concentração e dedicação. Hoje em dia as crianças estão sendo atraídas o tempo todo com outros tipos de estímulos como jogos eletrônicos e Internet. 


Além do objetivo de estimular o hábito de estudo, a tarefa de casa também tem outros objetivos, são eles:
- Revisar os conteúdos que foram ensinados em sala de aula,
- Ser atributo/responsabilidade para a criança e não dos pais,
- Incentivar a criança a seguir rotinas e regras, 
- Criar na criança o senso de responsabilidade,
- Contribuir na organização e planejamento,
- Aumentar o vínculo criança/escola/família.

Dicas de como realizar as tarefas de casa:
- Planeje com a criança o horário fixo que será realizado a tarefa em casa. (Assim ela se organiza para não querer fazer outra coisa na hora da tarefa.)
- Realize as tarefas em um lugar que seja limpo e silencioso. (Assim evita-se sujar os livros ou que a televisão/celular por exemplo tire a concentração da criança.)
- Explique as ordens das tarefas para a criança. (Se a criança ainda não sabe ler, ou se ainda é necessário essa ajuda explique o que é para fazer sem dar nenhuma resposta para a criança.)
- Deixe-a tentar fazer sozinha. (É muito importante que a criança faça sozinha, assim o adulto saberá o que ela consegue fazer ou onde ela está errando.)
-Agora sim, ajude-a. (Ao detectar o erro da criança, interfira e a ajude a realizar da maneira correta. Faça perguntas a ela, ajudando-a a chegar na resposta certa. Nunca dê a resposta pronta sem ajudar ela a pensar primeiro.)
-Relacione as dificuldades que você observou para o professor. (Dessa maneira o professor saberá as dificuldades que a criança enfrentou em casa e poderá reforçar os conteúdos em sala de aula.)

O importante é fazer dessa tarefa um momento de cumplicidade entre pais/filhos. Onde a criança terá apoio e incentivo para chegar cada vez mais longe. Estudar deve ser sempre um prazer, nunca um castigo ou punição. 

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terça-feira, 5 de maio de 2015

Beijar na boca de criança, sim ou não?


Crianças bem pequenas e bebês são muito fofos, engraçadinhos e atraem um carinho muito facilmente não é mesmo? É inevitável ver uma criança pequena e não sentir vontade de pegar no colo, beijar e abraçar. Todo esse afeto pode ser demonstrado de diversas maneiras: abraço apertado, aconchego no colo, cheirinho na pele  ou beijo na bochecha. Mas algumas famílias tem o costume de expressar esse carinho também ao beijar a boca da criança. E na minha opinião esse hábito não é legal! Vou expor os motivos para essa minha posição. 

Essa simples atitude pode ter consequências nem sempre tão positivas.  Membro do Comitê de Cuidados Primários da Sociedade Mineira de Pediatria, Ligia Kleim afirma “É opção de cada um, o que é mais importante dizer é que existe, sim, o risco de se transmitir vírus e bactérias. No beijo na boca, esses germes podem se tornar patológicos dependendo do estado imunológico das pessoas que trocam o carinho”, salienta. A pediatra diz ainda que as crianças estão mais sujeitas a terem doenças e cita algumas que podem ser transmitidas pelo beijo: coqueluche, meningite, mononucleose e as de transmissão respiratória. “Mesmo que o adulto não esteja doente, ele pode trazer esses vírus na boca. Em uma criança maior ou em adolescentes os riscos seriam menores. Quanto menor a criança, menos imunidade ela tem e maiores são as chances de que elas desenvolvam alguma doença”, observa. 

A cárie dental é uma das patologias bucais mais comuns da boca. Segundo a dentista especializada em odontologia de bebês, Elisa Rietjens, a maior parte dos processos patológicos da cavidade oral apresenta algum agente infeccioso. “As crianças não nascem com os microrganismos que provocam a cárie. Na verdade, eles são transmitidos pela saliva através do beijo na boca, quando o adulto assopra o alimento do bebê ou em casos em que o cuidador divide o mesmo talher com os pequenos”, explica a especialista.
  
Outro posicionamento válido para essa discussão é a questão da erotização das crianças. Hoje em dia ela está cada vez mais exposta a assuntos não relacionados ao mundo infantil. A todo momento a mídia expõe gestos e insinuações da prática sexual que a criança pode querer imitar sem saber exatamente o que está acontecendo.  Podemos recordar o fenômeno da Adultização das crianças no texto >Releia aqui<

E quando essa criança está na escola poderá repetir esse comportamento com a professora ou algum colega! Basta sentir um afeto com o outro que a criança vai achar natural o beijo na boca. A situação pode ser constrangedora. A criança deve entender que esse tipo de carinho é comum entre namorados, e não entre amigos ou professores. Os pais que adotam essa postura devem deixar bem claro para a criança que não se pode ter tal atitude com as outras pessoas. 

Muito mais do que uma questão de achar legal ou não, esse hábito pode trazer consequências relacionadas a saúde da criança. Existem tantas maneiras de demonstrar amor e carinho, muitas vezes uma palavra de amor, um olhar atencioso e dar atenção para a criança na hora certa vale muito mais. Pense nisso.


Esse é o meu ponto de vista! Qual é o seu?
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Beijossssss
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