Antigamente a educação dos filhos era mais severa, os pais aplicavam castigos físicos muito duros. No mundo moderno, os pais "modernos" não cogitam bater e nem tão pouco contrariar os seus filhos.
Na verdade estamos diante de dois modelos de educação opostos. E como na vida tudo se rege pelo equilíbrio, a educação deve ser nem tão severa mas também nem tanto permissiva.
Muito se ouve dizer que a criança deve ter opinião própria e autonomia. Mas estão enganados os adultos que acreditam que para que isso aconteça, a criança deve fazer o que quiser.
Dizer "NÃO" na hora certa tem um papel muito importante na formação de valores, personalidade e caráter das crianças. É através dos nãos que a criança vai testar e saber o que é permitido e o que não é. Assim ela vai experimentando até onde pode ir.
Vale ressaltar que o não é importante para zelar pela segurança da criança. Como por exemplo: cabe ao adulto explicar o porque do não atravessar uma rua correndo ou pular de uma cadeira, etc.
As regras do cotidiano são implantadas através de ações e reações. Através do não a criança vai reconhecendo as regras da casa, da família, da escola, do mundo...
Muitas vezes quando o não é dito, a reação da criança é uma grande birra e choro. Isso acontece porque a criança ainda não possui a habilidade de expressar seus sentimentos através das palavras. Então ela utiliza outras formas de comunicação, e o choro é o primeiro deles.
Nesses momentos é importante que o adulto espere a criança se acalmar. Explique os motivos do que não foi permitido, e deve continuar firme em sua decisão. Uma vez que ele revogar sua fala, a criança pode utilizar do meio de "birra" para sempre conseguir o que quer no final.
Também vale salientar que a família deve ter a mesma linguagem. Criança é muito observadora e esperta. Ela logo irá perceber se um dos pais permite o que o outro não permite. E vai sempre agir de acordo com seu objetivo final que é ter o que quer.
Como no início do texto refletimos sobre a palavra equilíbrio, para dizer não também deve haver meio termo. Afinal, numa casa onde o tempo todo os pais dizem não, criança fica com a sensação de que nada pode.
Quando a criança quer sobrepor sua vontade em alguma situação. Os pais podem direcionar a escolha da criança, dando a ela duas opções para ela escolher uma. Assim ela se sente valorizada e que a sua opinião está sendo levada em conta. Exemplo: deixar a criança escolher se quer comer batata ou cenoura. Ao invés dela escolher o cardápio da casa.
Em diversos momentos ao invés de enfatizar o que não pode, é interessante mudar o foco para o que pode. Exemplo: a criança pega um objeto de decoração da casa. O adulto pode interferir dizendo que os brinquedos da criança ela pode pegar. Essa ação ajuda a trazer a atenção da criança para o que realmente pode.
Pequenas atitudes podem fazer toda diferença.
Pense nessas dicas de ouro!!!
Até mais...